Consequências da alienação dos filhos pós divórcio

Meus filhos viveram dolorosas experiências após divórcio. Separar não é o grande problema.

É preciso saber lidar com a separação. Muitos casais com filhos, após a separação usam os filhos para se vingarem, ainda mais se houver ferida por traições ou briga por divisão de bens.

Conseqüências da alienação parental

Os filhos ficam em fogo cruzado, como cegos no tiroteio, um ataque mental. Ambos os pais gozam do direito a companhia dos filhos , e os filhos dependem da companhias dos pais para o bom desenvolvimento afetivo, social e moral.Com o divórcio alguns casais não sabem lidar com seus dilemas pessoais, guardam ressentimentos, às vezes um ou outro se acha proprietário do outro, exigindo certas condições com ameças, a chamada do dor de cotovelo.

Quando isso ocorre, começa a alienação parental, um fala mal do outro para os filhos , como o objetivo de criar no imaginário do menor a ideia de que o outro é o culpado. Há aqueles que se se preocupam com a pensão ou não. Acham que porque pagam os alimentos devem abandonar o menor as custas da mãe, como se comer, beber e vestir , fossem suficientes para uma vida integralmente saudável e feliz do menor.

Muitos filhos menores que são vítimas deste tipo de situação acaba sendo passivos a mudanças comportamentais por influência do ambiente hostil a que foram submetidos: Distúrbio emocional , maus relacionamentos pessoais e interpessoais são consequências reais que resultam dos comportamentos do país após a separação.

Umas das minhas preocupações após o divórcio foi proteger os meus filhos, psicologicamente e emocionante. O desenvolvimento dos meus filhos e aquilo que se tornaram dependeu da maneira com que lidamos após a superação. Os pais as vezes precisa silenciar-se, assumir responsabilizabilidade pela separação, os filhos não tem culpa e nem são para-raios.

Sinto-me indignado quando vejo um casal usando os filhos para se vingarem. O que os filhos mais desejam é a felicidade dos pais, e os pais dos filhos. Portanto, se você é pai ou mãe, não ajam de forma indolente um contra o outro, procurem dialogar e decidir entre si mesmos as pendências.

Se eu um dia me tornar juiz , basta o mínimo de evidências para que eu decida sobre o melhor interesse do menor, ainda que , tenha que transferir a guarda para avós ou parentes...

Existe ex marido e mulher, mas ex pai JAMAIS, nem depois de morto!

Por J.A. Neves