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Foto do escritorJose A. Neves Aquino

O homem e os tipos de moral.


Durante anos da minha vida passei ler  as pessoas: gostos, diferenças, idéias, crenças. Pessoas escrevem livros. Os livros contém 60 -80 % de : pré -conceito, pré -compreensão e pré -juízo ( Heidegger/Gadamer) . 


Sim, eu li e continuo lendo livros sobre o mais variados temas. Mas descobri no decorrer da minha vida que os livros oferecem apenas informações, conhecimentos subjetivos, alguns são sapienciais, mas não nos tornam sábios. 


Em nenhum livro do mundo encontraremos as respostas para nossas inquietações, quer livros sagrados ou diversos, mesmo o religioso mais devoto um dia verá o seu EU humano, sem máscara. No mundo este vício permanece fazendo com que os homens busquem nos livros as orientações que não encontram mais em si mesmos.


Não digo que é desprezível ou não sejam importantes quaisquer literaturas, inclusive as sagradas, como a Bíblia, Bhagavad-Guíta , Alcorão, ou mesmo os de "autoajuda".

Por certo que os de tradições cristãs jamais irão comparar a Bíblia a qualquer outro livro, sempre o prezando por seu aspecto "moral" "axiomático".


Bem, não é a norma, ética ou máxima que lemos nos livros sagrados que produzem efeitos que podemos denominar de "psicossomáticos", mas a kerigma da tradição religiosa que introjetou-se na mente humana por meio do discurso, produzindo, assim, em seu leitor mudança de comportamento moral e de reações psíquicas.


Há em cada ser humano uma consciência histórico moral, ainda que esta consciência se pareça diversa e diferente em outras etnias, pois fala-se de normas que nasceram dos costumes e se transmitiram pela observação e prática.


Leia quantos livros você puder, mas tenha sempre em mente, a resposta que você procura não estará em nenhuma de suas páginas, já encontra-se dentro de você, aceite isso ou não.

São as 3 faculdades do intelecto humano responsáveis pela (re) produção do objeto de aproximação da mente humana. Os textos e história estão intrinsecamente ligados. 


Deformamos o sentido da coisa (texto, história) concreto ou abstrato, o objeto sempre se apresenta sob nova versão, conferimos sentido de acordo com os 'pres', conveniências, vaidade ou ego. 


Compreendendo os tipos de moral


A consciência moral é inerente ao ser, mas só se desenvolve quando valores são introjetados por cultura ou assimilados pelo homem. A sociedade cria o moral, é dos costumes e contratos sociais que surge a moral. Ainda que a consciência histórico moral seja inegável, sem consuetude jamais existira moral. Portanto, aprioristicamente, a consciência moral é divinamente humana.  

Somos moldados por dois tipos moral: fechada e aberta. Religião estática e dinâmica. É evidente que, o mundo é quase que cristianizado, e que, os fundamentos da fé e moral cristã foram e são importantes e integram a base das sociedades. 

A questão é, uma teologia moral que não consegue transpor as barreiras do pré -conceito, e não PRECONCEITO, é tudo menos moral.


Jesus, disse: "Se vossa justiça não transpor, superar, ultrapassar, transcender a justiça dos fariseus de modo algum herdareis o Reino dos Céus". (Minha tradução do grego do NT). 


Jesus se opõe a moral coletiva de uma religião estática, o judaísmo? Estaria Ele suprindo o conceito mecânica, legal de justiça e , se opondo a letra Lei, Torah? Não! Eu procuro dialogar com as 2 Morais, acredito que , o ser humano na faticidade histórica percebe , assimila cognitivamente, a consciência moral que só é possível na contemplação do outro (tu). 


O problema é que, a moral fechada ( introjetada pela religião, Cultura, sociedade familiar) desfigura a moral aberta, tira a essência primeira do homem. Individualidade: a sociedade máscara, obriga-nos a persona, somos rigorosamente obrigados a pensar de acordo com a maioria. Mas a maioria está certa? Se disse sim, então acertaram os que mandaram crucificar Jesus! 


Durante séculos religião e Estado tentam fingir não se amarem: divorciaram-se no papel, mas dormem na mesma casa. É fato que , existe uma CULTURA DA IMORALIDADE E ARTE DO RIDÍCULO, que se "legitimam" sob a ÉTICA DA IMORALIDADE, ou conveniências, politicamente correto.

Jose Alessandro das Neves Aquino

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